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Agronegócio brasileiro em 2019: perspectivas e boas práticas

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Atualmente, o agronegócio é responsável por cerca de 25% do PIB Nacional e as estimativas são positivas para o setor em 2019. Segundo dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o PIB do agronegócio brasileiro deve crescer 2% em relação a 2018 – tudo por conta da demanda, que se encontra aquecida, e boas condições de produção.

 

Perspectivas para o agronegócio brasileiro

 

No ano passado, os números se mantiveram praticamente estagnados – reflexo, em geral, que veio da greve dos caminhoneiros em maio. Para esse ano, além da prevista elevação do PIB, deve ocorrer também um aumento de 4,3% no valor bruto de produção (VBP).

 

Ainda segundo dados da CNA, as safras de grãos em 2019 devem ser maiores do que em 2018 – e há expectativa de que atinjam a marca de 2a maior na história. A safra de milho, por exemplo, deve chegar a 66,59 milhões de toneladas, número 23,6% superior em relação ao ano anterior.

 

Outros setores com expectativas positivas são o de carne de frango, cujo volume de produção deve ficar 1,8% maior do que em 2018; e o de carne suína, que deve crescer 7%. Lembrando que o aumento da produção de carne acaba também puxando para cima os dados dos grãos, uma vez que ambos são interligados.

 

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Produtos: embalagens e certificações

Para que os produtores consigam vender suas produções, há uma série de regras que devem ser seguidas quanto as embalagens, como caixas de papelão, plástico, madeiras. Essas embalagens precisam conter informações úteis e obrigatórias para cada tipo de produção – essa listagem do que é obrigatório pode variar muito de setor para setor, então é bom ficar atento às legislações.

 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem uma classificação e listagem de todos os produtos que precisam ser classificados – a lista pode ser conferida aqui. Para fins de rastreabilidade e recall, como indica o Mapa, “todos os produtos vegetais devem conter uma forma de identificação única do seu responsável no próprio produto ou nos envoltórios, suas caixas, sacarias e demais embalagens, conforme o caso”.

marcação industrial

Quando se fala em embalagem, rotulagem e propaganda de produtos destinados a alimentação animal, por exemplo, há várias informações que devem estar presentes. Além da classificação acima citada, há necessidade do nome do produto, marca comercial, composição, conteúdo ou peso líquido, tabela de referência nutricional, indicação de uso, cuidados, restrições, data de fabricação e validade, lote, informações sobre empresa, além, é claro, do registro (selo) do Mapa quando necessário.

 

Outros tipos de produção também podem levar outras indicações, como o selo que indica cultura orgânica ou selo Agro-integridade. Para cada um deles, é necessário fazer um registro junto ao ministério que indique o cumprimento de uma série de regras – elas podem ser conferidas nas referidas páginas acima.